
Para melhor se entender sobre a Paralisia Facial Periférica, é necessário o estudo da anatomia e fisiologia do nervo facial, tanto quanto dos músculos por ele inervados. Um completo conhecimento da anatomia do nervo facial é essencial para a localização do nível da lesão, a formulação de considerações diagnósticas e o planejamento de uma possível abordagem terapêutica
Para facilitar o estudo de eventuais problemas que possam ocorrer com o nervo facial, este é dividido em segmentos, desde sua origem até suas terminações na musculatura facial
Segmento Pontino
Inicia posterior e juntamente com o nervo intermédio e acústico, atravessando o espaço do ângulo ponto cerebelar até o meato acústico interno.
Segmento Meático
Mede aproximadamente 8 mm e seu fundo une-se ao nervo intermédio formando um só nervo, quando o facial penetra no canal de Falópio.
Segmento Labiríntico
Mede aproximadamente 4 mm, com início no fundo do meato e término no gânglio geniculado, que descansa sobre a cóclea. Ao chegar nesse ponto, o facial se curva para trás e forma um ângulo de 60º, constituindo assim o primeiro joelho do nervo facial.
Segmento Timpânico
Com aproximadamente 10 mm, divide-se em uma porção proximal ou cocleariforme, que vai do gânglio até o processo cocleariforme, e uma porção distal chamada estapediana, intimamente relacionada ao estribo.
Segmento Piramidal
Com aproximadamente 4 mm, relaciona-se intimamente com a eminência piramidal.
Segmento Mastóideo
Mede cerca de 15 mm, com início junto ao processo piramidal, apresentando o segundo joelho do nervo facial, com uma curva de 110º.
Segmento Extratemporal
Inicia junto ao forame estilomastóideo e, ao atingir a parótida, começa a se dividir e termina como uma verdadeira rede na musculatura da face (LUCENA, 1993).
Já na glândula parótida, o nervo facial divide-se em tronco temporofacial e cervicofacial, de onde sairão os ramos terminais frontal, que inerva o músculo frontal, corrugador do supercílio, parte superior do músculo orbicular do olho, auriculares superior e anterior, além de músculos intrínsecos da superfície lateral da orelha; ramo zigomático, que inerva a parte lateral e inferior do músculo orbicular do olho, músculos do nariz e lábio superior; ramo bucal, que inerva os músculos levantadores do lábio superior, levantador do ângulo da boca, nasal, prócero, risório, zigomático maior e menor, orbicular da boca e bucinador; ramo marginal da mandíbula, que inerva o músculo depressor do ângulo da boca, depressor do lábio inferior e mentual; e, por fim, ramo cervical, que inerva o músculo da mandíbula
Espero que você tenha gostado do texto.
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