
Pessoas com paralisia facial têm uma nova chance de reabilitação dos movimentos do rosto através de uma técnica chamada terapia miofacial, desenvolvida na Divisão de Cirurgia Plástica e Queimaduras do Hospital das Clínicas (HC), São Paulo. Utilizada em conjunto com a aplicação de toxina botulínica, já reabilitou cerca de 50 pacientes que conviviam há mais de dois anos com esse estigma.
A terapia miofacial, criada pela fonoaudióloga, Paula Nunes Toledo, utiliza movimentos manuais nos músculos da face para estimulá-los a se tornar novamente ativos. A técnica, que se assemelha a uma massagem, funciona como uma espécie de aula para que esse músculo reaprenda sua função: Ensino o músculo a fazer novamente os movimentos, diz a fonoaudióloga. O tratamento inicial dura quatro sessões, depois passa a ser feito uma vez por mês. Durante essa fase, é aplicada a toxina botulínica para suavizar as conseqüências da paralisia.
O efeito da toxina pode durar até seis meses e então, outra aplicação será feita. As principais causas da paralisia facial são o Acidente Vascular Cerebral, traumas causados por acidentes e tumores, mas, também, há casos onde não se consegue diagnosticar a causa. A alteração da aparência dos portadores da paralisia como boca torta, pálpebra caída, enrugamento da face é apontada pelos doentes como uma das piores conseqüências desse mal. A toxina botulínica, utilizada com a terapia miofacial consegue acelerar a recuperação dessas seqüelas.
Espero que você tenha gostado do texto.
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Tive paralisia de bell em 2008. Fiz tratamento mas fiquei com sequelas (boca ainda um pouco torta e olho meio caído)e gostaria de saber se no Rio de Janeiro (Capital) tem algum hospital ou clínica que faça a terapia miofacial?
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