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Classificação de Paralisias Faciais







Vários critérios podem ser adotados para classificar as paralisias faciais e uma destas classificações se baseia na localização da lesão, o que permite não só um correto  diagnóstico, mas também estabelecer o melhor prognóstico e tratamento.

As paralisias faciais podem ser divididas em dois grandes grupos: paralisia facial central (PFC) ou supranucelares e paralisia facial periférica (PFP), sendo as nucleares e infranucleares. As supranucleares consistem em lesões dos neurônios motores piramidais do córtex frontal (responsáveis pelos movimentos voluntário), que chegam aos núcleos motores do facial ipsi (parte superior da face) e contralateralmente (parte superior e inferior) (Lazarini et al., 2002).

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Nesta situação, os movimentos involuntários ou emocionais podem estar preservados. Geralmente são decorrentes de lesões vasculares, tumorais, processos  degenerativos ou inflamatórios e costumam ser acompanhadas de outras manifestações neurológicas como hemiplegia e disartria. (Bento et al., 1998; Esborrat, 2000; Testa e Antunes, 2000). As paralisias nucleares apresentam etiologias similares as supranucleares, mas o local da lesão difere, sendo o núcleo motor do facial (terço inferior da protuberância).

A sintomatologia também é diferente, na qual ocorre a paralisia de todos os músculos da hemiface do mesmo lado da lesão tanto para movimentos voluntários como involuntários (reflexos e emocionais). Devido à proximidade do núcleo motor do facial com o núcleo motor do VI par (abducente) é freqüente o comprometimento associado a este par craniano
(Esborrat, 2000). Já as infranucleares são aquelas em que o local da lesão se dá abaixo do núcleo motor do facial e se manifestam com quadros de paralisia facial completa (Lazarini et al., 2002; Valls-Solé e Montero, 2003).

Na literatura, há trabalhos que descrevem diferentes aspectos da paralisia facial periférica e que apresentam casuística numerosa (Valença et al., 2001; Peitersen, 2002). Além disso, um Simpósio sobre o nervo facial ocorre a cada quatro anos, no qual são apresentados 300 estudos em média dos diferentes aspectos do nervo facial como anatomia, histologia, fisiologia, patologia, imunologia, procedimentos para diagnóstico, topografia das lesões e tratamento (Stennert, 1994; May, 2000).

Entretanto, quando se trata da paralisia facial central existe um número menor de trabalhos publicados, bem como uma casuística significativamente menor.

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