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Paralisia facial acomete 80 mil pessoas por ano no Brasil







Imagina acordar e perceber que perdeu os movimentos de uma parte do rosto? Pois você sabia que isso acontece com 80 mil brasileiros, todos os anos?

A paralisia facial é uma condição frequente e pode ser decorrente de uma doença como o AVC, um tumor ou meningite, de um trauma ou causada por vírus.

Paralisia facial pode ser causada por vírus comum, como o herpes, ou pelo herpes zoster

A Paralisia de Bell é a mais comum, é causada pelo vírus herpes e algumas situações que o despertam, como trocas bruscas de temperatura e estresse. O nervo inflama e para de mandar estímulo aos músculos, por isso, a paralisação dos movimentos. Como o nervo facial também é responsável por outras funções, sintomas como modificação do gosto, boca torta e zumbido no ouvido podem ocorrer.

Reabilitação – O mais importante na reabilitação é a rapidez com que o paciente procura atendimento. O ideal é que em até 4 dias, a partir dos primeiros sintomas, a pessoa inicie o tratamento.

Em geral, a reabilitação da Paralisia de Bell é simples. Após avaliação médica é indicado o corticoide e/ou antiviral. Exercícios com fonoaudióloga e fisioterapia podem ser indicados.

Fisioterapia e fonoaudiologia são essenciais para reabilitação da face

O que não fazer – Terapia com eletrochoque é completamente contraindicada, está comprovado que sequelas de espasmos e contratura muscular podem surgir por conta dos choques. Os exercícios de encher bexiga e ficar usando canudo entram na mesma categoria, por forçarem muito a musculatura, eles podem dar espasmos e contraturas.

A toxina botulínica também não é indicada porque paralisa os músculos que estão se mexendo e a pessoa fica sem a mímica facial. Cirurgias plásticas não têm comprovação científica que resolvem a paralisia. De um modo geral, a pessoa se recupera bem e não tem sequelas.

Estimulação elétrica não é indicada para tratamento da paralisia facial

Paralisia periférica x AVC

A Paralisia de Bell é causada por uma inflamação no nervo facial e não tem relação com problemas no cérebro, diferente da paralisia facial decorrente do AVC, que ocorre quando a lesão no cérebro atinge áreas cerebrais que comandam os nervos da face.

A apresentação clínica da paralisia dos dois também é diferente. No caso do AVC, a paralisia atinge os músculos inferiores da face, o indivíduo consegue abrir e fechar os olhos, por exemplo. No caso da paralisia periférica, um lado da face é atingido: os músculos frontais são atingidos, o olho não fecha, a boca desvia e o músculo do pescoço também é comprometido.

Espero que você tenha gostado do texto.

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