Herpes é uma doença identificada, na maior parte das vezes, pelas vesículas que aparecem nos lábios e que algumas pessoas chamam inadequadamente de febre intestinal. Essa lesão caracteriza o herpes simples que pode acometer também os genitais.
No herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, as pequenas vesículas que se formam na pele acompanham o trajeto das raízes nervosas numa faixa que pega sempre um lado só do corpo. Causado pelo vírus da catapora, fez a fama de muitos benzedores que passavam um traço dividindo o corpo da pessoa infectada em duas metades e preconizavam – Daqui não vai passar! E nunca passa mesmo porque a doença afeta apenas o nervo que vem pelo lado direito, por exemplo. Do lado oposto, o nervo é o outro e vem da esquerda.
O vírus da varicela-zóster via de regra permanece dormente, apesar de debelado do organismo, no interior de alguns gânglios do sistema nervoso (especialmente o semi-lunar, da base do crânio, ou nos próximos à medula espinal (cadeia para-vertebral)- podendo, entretanto, ocorrer noutros gânglios). O sistema imunológico mantém o vírus sob controle, mas quando estas defesas naturais encontram-se debilitadas ocorre a deflagração da doença.
Estima-se que cerca de 20% das pessoas possam desenvolver esta modalidade da doença.
O tratamento deve ser iniciado assim que se iniciarem os sintomas, visando evitar o dano irreparável ao nervo atingido que resultará na neuralgia pós-herpética. As lesões da pele tem involução espontânea mas medidas para evitar a infecção secundária devem ser tomadas.
Os medicamentos utilizados no tratamento do herpes zoster evoluíram muito, tornando-se mais eficazes, e devem ser indicados por um médico dermatologista de acordo com cada caso.
Espero que você tenha gostado do texto.
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